A Sociedade da Informação e a Nova Economia

O Futuro do Consumo de Cultura Pós coronavírus
16/04/2020
A indústria criativa
A indústria criativa
28/04/2020
Exibir tudo

A Sociedade da Informação e a Nova Economia

A consolidação da internet e a crescente evolução tecnológica culminaram para o surgimento da “sociedade de informação”, alcançada, principalmente, pelo processo de globalização em decorrência do crescente aumento de fluxo de informações, transformador do modelo industrial tradicional que até então prevalecia na sociedade.

A sociedade mercantil passou a ter um novo olhar sobre a cultura, e a redução de janelas tecnológicas ocasionou o surgimento de novos modelos de negócio, que afetaram intrinsecamente a economia mundial, alterando a concepção da influência da criatividade humana no ambiente corporativo. O ser humano, antes reduzido a mão de obra, volta a ser o centro da nova economia.

Nos últimos anos, foi possível observar a crescente a utilização de expressões como “indústria criativa”, “setor criativo” e “economia criativa”, mundialmente. Esse fator se dá, primordialmente, em razão das influências digitais que pairam rotineiramente sobre a sociedade, em conjunto com a globalização e as tecnologias de informação e comunicação (TICs).

Vive-se, atualmente, na “sociedade da informação”, termo utilizado por inúmeros doutrinadores para descrever as dimensões alcançadas pelo processo de globalização advindo da explosão da comunicação pelo advento da internet.

Em decorrência do crescente aumento do fluxo de informações, o modelo industrial até então enraizado na sociedade, começa a se tornar superado, principalmente pelo momento sem precedentes que atualmente vivemos.

Antes, prevaleciam as indústrias tradicionais, de manufatura, agricultura e comércio, que utilizavam o velho modelo de negócio canalizador de mão de obra de seus funcionários, voltadas para a produção de bens materiais. Hoje, com a constante difusão de ideias, a circulação e produção de bens culturais passa a ocupar esse espaço, gradualmente.

Com a globalização, a sociedade mercantil passou a ter um novo olhar sobre a cultura, principalmente em razão do fácil acesso às informações e a todo e qualquer tipo de produto. Com um clique passou a ser possível se conectar com músicas, filmes e obras visuais de qualquer parte do mundo, o que desencadeou uma mudança de percepção nos indivíduos.

Isso não significa dizer que as indústrias tradicionais deixarão de existir. Ao contrário, elas continuam tendo extrema importância econômica, mundialmente, mas chegará o momento em que terão de se renovar e se adaptar às mudanças e novos modelos de negócios que começaram a surgir, o que já vem acontecendo.

A redução de janelas tecnológicas e o surgimento de novos modelos de negócio afetaram intrinsecamente a economia mundial, sendo que os países desenvolvidos, que foram os primeiros a serem afetados pelo efeito dessa desindustrialização, foram compelidos a repensar toda a sua estrutura, abrindo espaço para as revoluções digitais e, principalmente, alterando a concepção da influência da criatividade humana no ambiente corporativo.

Passou-se a valorizar os elementos advindos de ideias como forma de trabalho. A criatividade humana, agregada à internet, facilidade de informação e à inovação, tirou os trabalhadores dos sistemas dependentes de grandes estruturas empresariais e realocou-os a um ambiente cujas ferramentas principais são a inovação e a intelectualidade. A mudança de percepção dos indivíduos, tanto consumidores, quanto produtores de bens criativos, contribuíram para a alteração da valoração desses produtos.

A relação de economia e criatividade, com enfoque ao capital advindo do intelecto humano, fez nascer o conceito das indústrias criativas, e se você quiser saber mais sobre A Sociedade da Informação e a Nova Economia, entre em contato com o escritório!

Os comentários estão encerrados.